Comércio electrónico e redes sociais cada vez mais articulados

11-07-2011 - A relação que se pode estabelecer entre o comércio electrónico e as redes sociais é recente, mas já existem benefícios a apontar, segundo um estudo da JWT. A análise mostra como os retalhistas estão a usar o social commerce para atrair clientes online e offline e indica, igualmente, tendências.

 

O relatório resultou da junção de vários elementos quantitativos e qualitativos, por considerar a opinião de vários especialistas na área da investigação, tecnologia e negócio e ter por base um estudo realizado nos Estados Unidos e Reino Unido, que inquiriu maiores de 20 anos, entre 10 de Maio e 1 de Junho de 2011, sobre a “utilização comercial” do Facebook.

Segundo a JWT, a Geração Milénio é, sem dúvida, a que maior interesse tem pelo social commerce, quando quatro em cada 10 inquiridos com idades compreendidas entre os (20 e os 33 anos) revela que gostaria de ver mais oportunidades de compra dentro do Facebook, face a 26% da Geração X (com idades entre os 34 e os 46) e 16% dos chamados Boomers ((47-66).

Perto de metade da Geração Milénio (48%) defende que a rede social criada por Mark Zuckerberg devia ter uma página que reunisse todas as opções de compra disponibilizadas por aquela via, uma ideia partilhada por 27% da Geração X e por 19% dos Boomers.

A questão da privacidade no social commerce parece ser um dos aspectos que mais preocupam os utilizadores. Oito e cada 10 inquiridos mostra algum receio deste género relativamente à compra bens e serviços directamente a partir do Facebook.

Três quartos dos inquiridos afirmam que “não consideram o Facebook suficientemente seguro para fazer compras” e quase outro tanto diz que não utilizaria uma aplicação de compras naquela rede social com receio de comprometer a sua privacidade, devido à regra de partilha de informação com terceiras partes.

 

Fonte: ACEPI
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